O DIU é um contraceptivo de efeito reversível de longa duração e alto grau de eficácia, em forma de “T”, que mede cerca de 3 cm e deve ser sempre inserido e removido por um profissional de saúde habilitado.
Um dos principais fatores da eficácia contraceptiva do DIU é que as mulheres não precisam se lembrar de uma pílula diária, da troca de um adesivo semanal ou a cada três semanas do anel vaginal, evitando um tratamento negligenciado.
Conheça os tipos de DIU
No Brasil, existem três tipos de DIU – são eles:
- DIU de cobre: é um dispositivo não hormonal, fabricado em plástico, com um fio de cobre enrolado em sua estrutura, tem durabilidade de 10 anos;
- DIU de prata com cobre: é um dispositivo sem hormônios, e por ser um pouco mais novo que o de cobre, tem o formato em “Y” para facilitar sua inserção e retirada. Possui durabilidade de cinco anos;
- DIU hormonal ou SIU: Mirena e o Kyleena – ambos têm duração de cinco anos. O hormônio presente nesses dois contraceptivos é liberado aos poucos e com dosagem inferior à das pílulas anticoncepcionais orais.
O que fazer antes de colocar um DIU?
Antes de inserir o DIU, é aconselhável realizar três avaliações principais: o exame físico, a citologia oncótica e a ultrassonografia transvaginal.
O exame físico avalia principalmente a região das genitálias para conferir se não existem alterações menstruais, corrimentos, dores inexplicadas ou outros problemas que mereçam atenção.
A citologia (Papanicolaou), investiga as células do colo do útero, a fim de descobrir se há algum tipo de lesão patológica ou cancerígena.
A ultrassonografia, normalmente é solicitada para avaliar tamanho e posição do útero e descartar patologias ginecológicas.
Riscos e efeitos colaterais do DIU
Há uma série de riscos associados à colocação do DIU, independentemente de ser o DIU de cobre ou hormonal:
- Sensação de dor ou tontura durante a implantação do dispositivo e, raramente, perfuração uterina acidental;
- Em 1% dos casos pode expelir naturalmente por tratar-se de um corpo estranho no meio uterino;
- Pode causar sangramento abundantes e prolongado em algumas mulheres, que às vezes requerem a remoção do DIU;
- O sangramento intermenstrual pode ocorrer, principalmente nos primeiros meses após a inserção do DIU.
Na maioria das vezes, o profissional que vai inserir o DIU indica o uso de medicamentos antes da inserção, ou até mesmo, anestesia em colo do útero, para amenizar o desconforto da colocação – sim, dói um pouco, mas isso varia conforme sua sensibilidade.
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